quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Marc Dutroux (5+)

Em 13de agosto de 1996, Dutroux, 39 anos, pederasta e desempregado eletricista, foi preso depois de entregar as autoridades duas garotas famintas, que ele havia mantido em cativeiro especial na Bélgica - vila Sars-la Buissiare. O cativeiro ficava embaixo de sua casa/ o acesso era por um túnel, e as meninas ficaram presas numa cela ali, totalmente inacessível. A policia seguiu a pista de Dutroux quando uma pessoa anotou as placas de sua van no desaparecimento de uma menina de 14 anos, quando ela voltava da natação.

Na casa dele encontraram esta menina e mais uma, Sabine, 12 anos, desaparecida há 3 meses. As duas haviam sido sexualmente abusadas. Quatro dias depois a policia descobriu no quintal de Marc os restos mortais de duas meninas de 8 anos, Julie e Melissa, que morreram de fome quando ele foi preso e encarcerado por outra violação da lei. Outro corpo encontrado foi o de Bernard Weinstein, um sócio de Dutroux que, segundo ele, falhou em alimentar as meninas presas. Depois de solto, ele matou o sócio num acesso de raiva depois de encontrar as garotas mortas. A esposa dele também estava suposta de alimentar as meninas, alegou que morria de medo de entrar nas celas delas.

Em setembro, mais dois corpos, An (17) e Eefje (19), que foram raptadas em 1995. Elas estavam enterradas na casa de Dutroux em Jumet, uma das seis propriedades que tinha. Dutroux era frio e calculista. Confessou mais 5 assassinatos e levou as autoridades a escavarem meia Bélgica. Chegaram a emprestar um radar da Scotland Yard, o mesmo que ajudou a encontrar os corpos enterrados pelo casal West. Dutroux também apareceu como chefe de uma rede internacional de prostituição infantil, que dirigia com sua esposa e mais 5 sócios vizinhos. Dois policiais foram processados por ajudar Marc e seus cúmplices com carros roubados e drogas. A Interpol já investigava a rede internacional pedófila e os desaparecimentos como fatos correlatos. Em 1993, um informante havia avisado a policia sobre Dutroux, dizendo que ele construía celas para prender crianças raptadas. Em 1996 a policia fez duas visitas à casa de Dutroux onde duas garotas estavam cativas, mas acreditaram nele quando alegou que os gritos eram de seus filhos.

Dutroux foi libertado da cadeia em 1992, depois de servir 3 anos de uma pena de 13 por estuprar e raptar 5 meninas. As celas ficavam embaixo da casa. Dutroux é suspeito de 12 outras mortes, incluindo uma menina que desapareceu da Slovênia.

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