quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Jane Toppan (31+)

Nascida em Boston com o nome de Nora Kelly, em 1854. Ainda era criança quando sua mãe morreu e seu pai, alfaiate, foi internado por tentar costurar seus próprios olhos para sempre. Depois de um breve tempo no orfanato, Nora foi adotada pela família Toppan e trocou seu nome para Jane. Levou uma vida normal até que foi rejeitada por seu noivo. Teve então um colapso nervoso e tentou cometer suicídio, mas fracassou.

Na escola de Enfermagem, sua curiosidade mórbida por autópsias começou. Foi demitida depois que dois pacientes sob seus cuidados morreram misteriosamente.

Passou então a trabalhar em domicílio. Logo foi considerada bondosa e sensível enfermeira, que cuidava dos doentes e idosos das melhores famílias de Boston. Ainda assim, a maioria de seus pacientes e suas famílias morriam misteriosamente depois de ingerir a sua "especial poção". Por mais de duas décadas, Jane brilhou em lares da alta sociedade da Nova Inglaterra com seus coquetéis de morfina, que causaram pelo menos 31 mortes.

O primeiro "Anjo da Morte" americano, terminou seu reinado em 1901, quando quatro membros da família Davis morreram. A suspeita logo caiu sobre a enfermeira que cuidava deles, e o marido da quarta vítima pediu a polícia de Massachusetts que fosse feita uma autópsia em sua esposa. As autoridades confirmaram então uma dose letal de morfina e atropina como causa da morte. Jane fugiu, mas foi presa em Amherst em outubro de 1901.

Já em custódia, confessou 31 assassinatos, mas acredita-se que este número está entre 70 e 100 mortes. Em seu julgamento, em 1902, médicos testemunharam que Jane nasceu com uma "condição mental fraca", mas ela acabou dizendo no tribunal que sua ambição era assassinar mais pessoas que qualquer homem ou mulher, vivo ou morto.

Depois desta declaração, foi considerada insana e mandada para um asilo, onde morreu aos 84 anos, em 1938. Até morrer tinha fantasias assassinas.

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